Operação contra quadrilha de agiotas prende 16 suspeitos, apreende relógio de luxo e R$ 150 mil em SP e MG

segunda fase da Operação “Castelo de Areia”, deflagrada nesta terça-feira (3) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e Polícia Militar contra uma quadrilha de agiotas que atuava na região de Franca (SP)prendeu 16 suspeitos, apreendeu artigos de luxo, dinheiro em espécie e cheques.

As investigações apontam que o grupo emprestava dinheiro a juros exorbitantes e depois cobrava as vítimas por meio de graves ameaças e violência. Ao todo, os integrantes movimentaram ao menos R$ 67 milhões, e os presos na primeira fase da operação já foram condenados.

Dentre os presos desta terça-feira, 14 foram encontrados na cidade de Franca, um em Ribeirão Preto (SP) e outro, em Pedro Leopoldo (MG). Há, ainda, uma pessoa considerada foragida. Veja quem são:

  • Rogério Alves dos Santos
  • Thiago Giacomini Cravo
  • Alex Alves dos Santos
  • Alex Sander Henrique da Silva
  • Patrick da Silva Delgado
  • Willian Fernando Alves do Nascimento
  • Wescley Mateus Carlos da Costa
  • Carlos Roberto de Souza
  • Rayander luiz Nascimento Loviat
  • Célio Luis Martins
  • Everaldo Bastos Guimarães
  • Eraldo Bastos Guimarães
  • Bruno Ricardo de Matos Souto
  • Antonio Henrique Pimenta Mathias
  • Matheus Carrijo Machado
  • Leonardo Carrijo Machado

As equipes também cumpriram 22 mandados de busca, que resultaram na apreensão de:

  • 15 aparelhos celulares;
  • Computadores;
  • Documentos contendo anotações sobre a agiotagem;
  • 3 armas de fogo;
  • R$ 50 mil em espécie;
  • R$ 100 mil em cheques;
  • Artigos de luxo, como um relógio Rolex.

Além disso, veículos dos investigados foram bloqueados administrativamente.

R$ 67 milhões

Os presos nesta terça-feira movimentaram cerca de R$ 31 milhões nos últimos quatro anos. Já na primeira fase da operação, que ocorreu entre novembro de 2023 e janeiro de 2024, sete pessoas acabaram presas suspeitas de movimentar outros R$ 36 milhões.

Em dezembro do ano passado, todas elas, incluindo um ex-policial civil, foram condenadas a 20 anos de prisão.

Segundo o Gaeco, mesmo com as prisões anteriores, outros integrantes mantiveram a quadrilha ativa e diziam em conversas entre eles que “nada os intimidariam e, até mesmo, jamais seriam punidos”. Isso motivou a deflagração da segunda fase da operação, nesta terça-feira.

Operação contra quadrilha de agiotas apreendeu relógio de luxo e R$ 150 mil — Foto: Gaeco

Operação contra quadrilha de agiotas apreendeu relógio de luxo e R$ 150 mil — Foto: Gaeco

Fonte: g1

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