Perícia indica que metanol foi adicionado em parte de garrafas apreendidas em SP e não surgiu da destilação natural

O Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo afirmou que a perícia em dois grupos de garrafas de bebidas alcoólicas destiladas, apreendidas em fiscalizações na capital paulista, apontou que as concentrações de metanol encontradas indicam que a substância foi adicionada, não sendo produto da destilação natural.
Questionado, o instituto não divulgou a quantidade de garrafas analisadas nesses dois grupos nem os tipos de bebida. Os locais em que as garrafas foram apreendidas também não foram informados.
“Até o momento, dois grupos de produtos periciados apresentaram resultado positivo para metanol, em volume acima do permitido pela legislação. Os laudos foram encaminhados à Polícia Civil para subsidiar as investigações e o esclarecimento dos fatos”, afirmou o órgão em nota nesta terça-feira (7).
Na última sexta-feira (3), o Instituto de Criminalística criou uma força-tarefa para analisar as garrafas apreendidas durante fiscalizações para apurar a adulteração e contaminação por metanol. Segundo o último boletim divulgado pelo governo de SP, 16 mil garrafas foram apreendidas desde o dia 29.
O processo de análise inclui a checagem inicial das embalagens para verificar se houve rompimento ou indícios de reaproveitamento. Depois, o material vai para o processamento em equipamentos que separam os componentes da bebida alcoólica.
Somente o laudo final confirma se há presença de metanol na bebida e em qual quantidade a substância se apresenta.
Perícia confirma presença de metanol adicionado em bebidas apreendidas em SP, diz Polícia Científica — Foto: Reprodução/TV Globo
Fonte: g1